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O Sal não é [o único] inimigo

Encontro com frequência em pacientes e pessoas próximas a situação que, por terem hipertensão, foi-lhes recomendado realizar uma dieta sem sal.

Há uns anos, numa palestra realizada pelo Francisco Varatojo, foi a primeira vez que ouvi que não era o sal que criava a hipertensão, mas sim a combinação do sal com a proteína animal. E de que quem tinha uma dieta maioritariamente à base de plantas, como o caso da macrobiótica, não sofria de hipertensão, apesar de ser uma dieta que utiliza fermentados e outros produtos ricos em sal.

Uma afirmação ousada que reflete uma perspectiva menos convencional, pois é comum o sal ser visto como o inimigo, não se criando espaço para se questionar se a verdadeira raiz do problema estará apenas no sal ou na interação entre o sal e as proteínas animais consumidas em excesso.

Por exemplo, muitas dietas populares ainda incluem altas quantidades de carne vermelha e processada, ignorando o impacto negativo que estas têm quando combinadas com uma ingestão de sal. Essa visão desafia a norma e destaca a necessidade de um entendimento mais profundo sobre esta questão.

O Sal na dieta com mais tendência à utilização de proteína animal como proteína principal

Quando utilizado em dietas baseadas em plantas versus numa dieta que inclui proteína animal, existem diferenças significativas de uma dieta para a outra.

Para além de variados estudos que sublinham que dietas ricas em carnes vermelhas e processadas estão associadas com as doenças cardiovasculares, nesta categoria inclui-se também um risco aumentado de hipertensão. Neste estudo, os participantes que consumiram maiores quantidades de carne vermelha tinham de 29% a 39% mais probabilidade de ter hipertensão.

Fatores Agravantes

As carnes vermelhas e processadas são normalmente ricas em gorduras saturadas, colesterol e sódio, todos os quais podem contribuir para a hipertensão e outras formas de doenças cardiovasculares.

Na dieta baseada em plantas**

Vários estudos têm demostrando consistentemente que dietas à base de plantas, particularmente dietas veganas e vegetarianas, estão associadas a uma pressão arterial mais baixa e a um risco reduzido de hipertensão. Veja Estudo 1 e Estudo 2.

Reduções Significativas

O estudo EPIC-Oxford constatou que homens veganos tinham mais de 2,5 vezes menos probabilidade de ter hipertensão em comparação com homens omnívoros. Da mesma forma, o Estudo Adventista da Saúde-2 mostrou que veganos e vegetarianos lacto-ovo tinham probabilidades significativamente menores de hipertensão em comparação com não-vegetarianos neste estudo.

Outros Aspectos a Considerar

Conteúdo de Sódio

As dietas à base de plantas normalmente contêm menos sódio do que as dietas omnívoras, o que pode contribuir para os seus efeitos benéficos sobre a pressão arterial.

No entanto, é importante notar que as dietas veganas podem ainda ser ricas em sódio se incluírem alimentos processados. Ou seja, ter em conta que a dieta à base de plantas assenta em princípios saudáveis é importante.

Fatores Benéficos Adicionais

As dietas à base de plantas são frequentemente ricas em potássio, o que pode ajudar a contrariar os efeitos do sódio na pressão arterial. Além disso, tendem a ser mais ricas em fibra e antioxidantes, que podem contribuir para uma melhor saúde vascular, incluindo menos colesterol.

Estes estudos vêm suportar não só outros estudos realizados sobre a matéria como o China Study, realizado pelo cientista americano T. Colin Campbell, onde fatores como a saúde vascular são profundamente analisados, num dos maiores estudos sobre alimentação e hábitos de vida alguma vez realizado.

Estando as doenças cardiovasculares em escalada nas últimas décadas, sendo a maior causa de morte nos EUA já há vários anos. Existe uma relação muito próxima entre países que consomem proteína animal e o número de mortes por esta causa.

Atualmente, as evidências sugerem fortemente que uma dieta à base de plantas, especialmente quando combinada com uma baixa ingestão de sódio, é mais eficaz na prevenção e gestão da hipertensão em comparação com dietas que utilizam proteínas animais e sal.

Sabemos que transitar para uma alimentação baseada em plantas poderá ser um desafio.

O princípio da Academia Regenerar é disponibilizar os melhores recursos possíveis nesta área:

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